Não é um desperdício a morte de quem não sabe viver!

Tudo no caminho da humanidade caminha para a liberdade! O homem das cavernas libertado da ignorância passa a homosapiens.
O Homo sabedor domina os materiais em seu redor e passa a homem moderno.
E o homem moderno?
Domina os elementos ao seu redor e, explora a mente. Aprende e é livre.
Então???
Porque não pode o homem decidir sobre a morte! A sua morte... aquela que inevitavelmente vai ter de encarar. Porque não pode um homem declarar que para si chega, basta desta vida e, consoante as suas "crenças" voltará a encarnar ou permanecerá em espírito.
Tantas pessoas que preferiam acabar com esta coisa a que se chama de vida, que deve ser aproveitada, que deve ser vivida... que vivam os felizes, que vivam os que querem viver!
Se um pai e uma mãe podem, depois de gerado, interromper o desenvolvimento de um novo ser humano (que poderia até vir a ser feliz, a ser o salvador do mundo ou o seu pior homicida), porque não pode um ser aborrecido e farto interromper este filme... deste filme não gosto, vou ver o que há mais...
Mas não, a defesa da vida! Tudo deve ser agradecido, por ser uma dádiva... mas nada é de borla... quando nascemos, chegamos nus, quando morremos só nos vestem por vergonha, para ficar com a melhor imagem de quem parte, como se as imagens não tivessem sido já todas geradas e criadas e gravadas, a última já não conta.
Ok, aceito que quem vê a vida do lado de fora, do seu lado, do seu ponto de vista pode achar que aquela vida vale a pena ser vivida, mas isso é só a sua opinião. Porque não calçam os sapatos dos outros, porque não percorrem as ruas que eu percorro, porque não choram as lágrimas que eu choro... porque isso custa... sofrer custa... viver custa a quem não sabe viver...
E esses sim, se não sabem viver porque vivem?
Se um miúdo não souber jogar futebol, nunca vai ser uma estrela. Se uma miúda não sabe cantar não ver uma estrela... se não souber viver... não vai viver...
E com todas as reviravoltas que a dita vida dá, pode até aprender... mas há muitos humanos que não conseguiram adquirir a humanidade exigida à humanidade. Muitos há que são pouco mais que primatas, que satisfazem as suas necessidades muito básicas e proliferam... geram mais desgraças... mais sofrimento...
E com tudo isso, o que faço eu aqui?? Mesmo sendo este o momento, não é este o meu filme! Não percebo o enredo, não decoro as falas, não conheço o cenário, não consigo encontrar o guião...
Porque não tenho o direito de dizer que chega, que basta... É claro que podem vir os do costume dizer que é uma fase, que as coisas mudam, que ainda não está tudo feito, que pode haver mudança... e há? E por todas as mudanças que são feitas ao milésimo de segundo neste planeta, porque haveria de ser um ser mínimo a ser contemplado com a roda da fortuna e, na próxima esquina está a oportunidade de uma vida...
E quem não sabe dominar a ansiedade e morre de ataque cardíaco antes da próxima esquina e, quem vai tão nervoso que quando dobra a esquina simplesmente não vê a mudança....
Para esses devia haver a oportunidade de desligar... de deixar de ser... de parar, simplesmente parar...
Para os que não sabem viver e, pior que tudo, têm consciência disso, a vida doí, a vida custa... a vida é um penoso caminho entre momentos menos bons e momentos maus...
Para esses sim, devia haver a liberdade de deixar de ser....

A praia!

Eis me aqui a reviver sonhos antigos, a visitar praias desertas...
Quando a consciencia me pede para ser mais, ser melhor... E eu aqui na praia deserta a contemplar as ondas d vida, que vao e vem, que desaguam a meus pes tudo de maravilhoso e terrivel que a vida tem.
A vida e feita de reflexao... Refletimos o que os outros querem que sejamos, refletimos a cada instante sobre a nossa vida, sobre os nossos atos, os nossos sentimentos, a nossa vida...
E... Penso! Que praia e esta? Que vida e esta? Que estoria tenho vindo a escrever nestas pegadas que deixo na areia da praia...
E... [Reticencias] é o unico pensamento que me ocorre... Tudo foi bom! Tudo foi mau! Tudo foi a vida. Cada escolha, cada sentimento, cada gesto foi o que foi e, nao torna, paira algures no passado, no nosso pensamento, na nossa memoria...
E é tudo memoria...
E futuro, o que será o futuro?
Amanha vem sempre depois e hoje, depois do agora, depois do já...
Queria agarrar o tempo, obriga lo a sair do trilho e forca lo a seguir a minha vontade, mas nao dá, simpleamente nao dá...
E caminho... Pegada apos pegada, que vao desenhando a minha vida...

E quase dez anos passaram...

Para de repente Abril me "empurrar" outra vez para a escrita.
Foi Abril, foi a esperança, que se quer cultivada e viva!!!
Pois quanto mais se conhece a realidade humana, esta aqui do vizinho do lado, mais se pensa em liberdade, em solidariedade, em esperança.
Tenho esperança porque me ensinaram a cultivar... pois houve alturas em que me esqueci de ter esperança... e com isso veio a escuridão e infelicidade... depois ensinaram-me a ter esperança, a ser esperança...
Agora acredito e tenho esperança...
Até amanhã chegar para me mostrar....

E a propósito de Abril! Ouvindo os comentários das ruas, das entrevistas da hora de almoço, no noticiário do horário nobre... Dou comigo a pensar em Abril [em mim Abril corre nas veias, inflama o sangue e no peito o coração bate mais forte, bate livre]... Achei que um "feat" é mais "cool" mais moderno, para partilhar a musica, partilhar a mensagem... Porque dou comigo a pensar (como diz a música): "sou livre! Sou livre para dizer basta!" e será que sou??? Será que tantos anos depois já somos livres? Já podemos dizer basta? Será que já aprendemos a ser livres? Será que sabemos usar a nossa liberdade? E Abril não é futuro? Só se fala do passado, quando o passado passou ao lado de tantos "iluminados" e passou... Fica lá atrás no momento em que aconteceu e abre a porta do futuro! E o futuro passa, em segundos, por cada letra escrita, passa um segundo. Já passou tanto futuro e não aproveitámos Abril!!! É hora! É hora!

E pronto!

Fiz 30 anos...

Já está. Não doeu nada.

Começou agora... vai durar um dia... e depois esquecemos...

30 anos... uma vida...

tinha que dizer ao mundo... 3o anos ...

tres decadas... seguidas...

nasci algures no sec passado...

e faço 30 anos

parabens a mim!!!!!!!!!!!

Passou mais de um ano!!

Fiquei estarrecido... passou mais de um ano e eu sem uma unica ideia para postar...
Sem um unico pensamento...
Estou sem imaginação...

Filosofia da Educação!

Pois... hoje pensei na filosofia da educação!

Sim! Uma corrente que poria os professores a pensar concertadamente e no mesmo sentido.

Uma (ou várias) escolas de pensamento sobre o que é a EDUCAÇÃO.

A FNE pensa para a direita, a FENPROF para a esquerda [sem conotações politicas - evidentemente] os outros desgraçados nem têm direito de pensar, quanto mais exprir os pensamentos.

Se eu penso, logo existo!

Deviriam existir ainda pensadores, não é? Principalmente daqueles que pensam...

É fácil acusar os ministros, mais fácil ainda assobiar ou gritar palavras de ordem...

E...

refutá-los com argumentos válidos e consistentes? Daqueles que os obrigariam (ministros) a recuar com tão dementes reformas. "Onde estão? Onde estão? Onde estão? Que eu não vejo!" [citando a famosa musica].

Assim nasce a minha sugestão da criação de uma escola filosofica de educação [se é que não existe já - que me elucidem os lucidos].

Uma ágora onde se degladiassem com palavras, bravos pensadores, oradores de sala cheia, arrastando atrás de si imensas multidões de professores esclarecidos...

Mas não...

Nem a escola nem os filosofos...

E os professores cada vez mais com o rosto no chão... sem razão e sem honra... perdidos num mar de papeis e burocracias e cargos e titulos (ou titulares)... A preencher à pressa avaliações e grelhas de avaliação e planos de alteração e planos de recuperação e planos de aula e planos de faltas e planos de planos... e quem será que se encarrega das aulas?

Pois é, sugiro solenemente que a partir deste momento seja lançada a 1ª pedra da construção da escola de filosofia da educação!!

Ou será que a filosofia sempre se preocupou com a educação e é por isso que temos tão poucos filosos...